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MARROCOS: MAIS QUE Mil MESESDireção: Faouzi Bensaidi Elenco: Fouad Labied, Nezha Rahile, Mohamed Majd, Mohammed Afifi, Abdelati Lambarki, Mohamed Bastaoui, Brahim Khai, Abdellah Chicha, Mohamed Choubi Idioma: Árabe Com Mehdi, o filho de sete anos, Amina vai morar com o sogro. Seu marido está na prisão, mas o menino Mehdi acredita que o pai foi trabalhar na França. Os homens começam a expressar sua insatisfação perante o desrespeito ao código de vestimenta tradicional árabe pelas mulheres, enquanto Amina se torna cada vez mais frustrada com o sogro obsessivamente religioso. Na escola, Mi tem a tarefa privilegiada de cuidar da cadeira do professor. Sua relação com a vila, os amigos e o mundo gira em torno desse objeto. PALESTINA: DESCRENTE (Zindeeq –2009- Ficção – Palestina, UK, Bélgica e EAU– Cor – 85 min) Direção: Michel Khleifi Elenco: Mohammad Bakri e Mira Awad Idioma: Árabe Zindeeq conta a história de M, um cineasta palestino que vive em um país europeu. Ele vai para sua terra natal trabalhar em um documentário baseado nos relatos de testemunhas oculares da expulsão dos moradores em 1948, quando fundou-se o Estado de Israel. M recebe um telefonema da irmã em Nazaré informando que um de seus sobrinhos matou um homem em uma briga. Por isso a família está em perigo, incluindo ele, que é aconselhado a ir embora. Mas ele se recusa e decide voltar para casa às três da manhã. O filme leva-nos numa viagem através das horas que M gasta aguardando o amanhecer, num roteiro que o transporta para o âmago da sua mítica Nazaré. |
Idioma: Farsi
Este é um filme sobre a vida de Abbas, que trabalha como mototaxista para sustentar a família, na congestionada capital iraniana. Ele integra o exército dos milhares de desempregados em Teerã, onde a falta de perspectiva profissional dos seus dez milhões de habitantes consiste num dos maiores problemas sociais do país.
MEU PEQUENO PAÍS
(Vatan-e Kochak-e Man- 2008- Documentário – Irã –24 min)
Direção: Abbas Mahammadi
Idioma: Farsi
Cerca de um milhão de refugiados afegãos vivem no Irã, onde a maioria dos seus filhos
não pode frequentar o ensino básico oficial por falta de documentos de identidade."Meu pequeno país" conta a história de escolas afegãs independentes e seu esforço para educar estas crianças sem o apoio do governo. Ao mesmo tempo, procura mostrar como os pequenos iranianos de origem afegã tentam forjar um país onde possam sentir-se em casa e criar raízes
não pode frequentar o ensino básico oficial por falta de documentos de identidade."Meu pequeno país" conta a história de escolas afegãs independentes e seu esforço para educar estas crianças sem o apoio do governo. Ao mesmo tempo, procura mostrar como os pequenos iranianos de origem afegã tentam forjar um país onde possam sentir-se em casa e criar raízes
MULLAYEH
O documentário mostra a vida familiar e a visão de mundo de um grupo de mulheres na província do Khuzistão. Elas atuam como carpideiras e também ensinam as mais jovens a exercer essa antiga função social. O filme se detém nas dificuldades enfrentadas por uma dessas "profissionais do choro". Ela tem 45 anos e dois filhos, mas sofre com os ciúmes do marido 20 anos mais velho, que se ressente do tempo que a esposa passa trabalhando fora de casa.
(Mullayeh - Documentário – Irã- 26 min)
Direção: Mayed Nayssi
Idioma: Farsi
VITTORIO
(Vittorio - 2009- Documentário – Egito – 50 min)
Direção: Al Jazeera Documentary Channel
Idioma: Italiano
Idioma: Italiano
Antes dos trágicos acontecimentos que culminaram no assassinato de Vittorio na Faixa de Gaza, em abril de 2011, a câmera da Al Jazeera estava no local para acompanhar o ativista italiano. O documentário procurava descobrir o que levou o europeu a deixar seu país de origem para viver na Palestina ocupada e ajudar os moradores locais. Ele falou abertamente sobre suas tristezas e sonhos, sem que ninguém pudesse desconfiar que estava se despedindo de si mesmo e da vida. Seu corpo deixou a Palestina, mas seu exemplo permanece como um incentivo na luta por Justiça.
OS DONOS DA TERRA NATAL
(The owners of the homeland- 2011- Documentário – Palestina – 98 min)
Direção: Rawan Damen
Idiomas: Árabe, Hebraico,Inglês
O que significa ser palestino e israelense ao mesmo tempo? Sentir-se sobrecarregado pelo sofrimento dos primeiros e ter no bolso um passaporte do Estado de Israel? Este é um dilema raramente compreensível a qualquer um, exceto ao milhão e meio de cidadãos que tentam encontrar respostas a perguntas irrespondíveis. Muitas vezes ignorada e até mesmo considerada inexistente, esta comunidade é focada pelo documentário que segue sua jornada por 62 anos, desde o estabelecimento de Israel.
ESTRADA PARA O 25 DE JANEIRO
(Road to 25 january - 2011- Documentário – Egito - 50 min)
Direção: Rawan Damen
Idioma:Árabe
É primeiro trabalho que documenta as tentativas pelas mídias sociais de impulsionar a revolução egípcia realizada em 25 janeiro de 2011. Como 1.300 jovens reunidos via Facebook levaram a cabo em 9 de janeiro uma campanha contra a tortura? Como o 25 de janeiro foi escolhido para deslanchar as manifestações em massa? E como conseguiram aglutinar 70 mil egípcios no mundo cibernético, e estabelecer 25 de janeiro como o "dia 1" de uma revolução em apenas 2 semanas?
CULTURAS DE RESISTÊNCIA
(Cultures of Resistance – 2010 – Documentário – Caipirinha Productions – 73 min)
Direção: Iara Lee
Idioma: Árabe, Birmanês, Dari, Inglês, Persa, Francês, Hebraico, Kayapó, Kinyarwanda, Kirundi, Coreano, Português, Cingaleses, Espanhol, Vietnamita E Xhosa
Será que cada gesto realmente faz a diferença? Podem a música e a dança serem armas da paz? Em 2003, nas vésperas da guerra do Iraque, a diretora Iara Lee embarcou em uma jornada para entender melhor um mundo cada vez mais conflituoso. Depois de vários anos, viajando pelos cinco continentes, Iara encontrou um número crescente de pessoas que entregaram suas vidas a promover a mudança. Da Birmânia, onde monges não-violentos assumem uma ditadura, ao BRASIL, onde músicos transformam armas em guitarras, e terminando em campos de refugiados palestinos no Líbano, onde a fotografia, a música, e o cinema deram voz àqueles raramente ouvidos, culturas de RESISTÊNCIA celebra as pessoas que lutam contra a exploração e a violência com a expressão artística e ativismo criativo.
É primeiro trabalho que documenta as tentativas pelas mídias sociais de impulsionar a revolução egípcia realizada em 25 janeiro de 2011. Como 1.300 jovens reunidos via Facebook levaram a cabo em 9 de janeiro uma campanha contra a tortura? Como o 25 de janeiro foi escolhido para deslanchar as manifestações em massa? E como conseguiram aglutinar 70 mil egípcios no mundo cibernético, e estabelecer 25 de janeiro como o "dia 1" de uma revolução em apenas 2 semanas?
CULTURAS DE RESISTÊNCIA
(Cultures of Resistance – 2010 – Documentário – Caipirinha Productions – 73 min)
Direção: Iara Lee
Idioma: Árabe, Birmanês, Dari, Inglês, Persa, Francês, Hebraico, Kayapó, Kinyarwanda, Kirundi, Coreano, Português, Cingaleses, Espanhol, Vietnamita E Xhosa
Será que cada gesto realmente faz a diferença? Podem a música e a dança serem armas da paz? Em 2003, nas vésperas da guerra do Iraque, a diretora Iara Lee embarcou em uma jornada para entender melhor um mundo cada vez mais conflituoso. Depois de vários anos, viajando pelos cinco continentes, Iara encontrou um número crescente de pessoas que entregaram suas vidas a promover a mudança. Da Birmânia, onde monges não-violentos assumem uma ditadura, ao BRASIL, onde músicos transformam armas em guitarras, e terminando em campos de refugiados palestinos no Líbano, onde a fotografia, a música, e o cinema deram voz àqueles raramente ouvidos, culturas de RESISTÊNCIA celebra as pessoas que lutam contra a exploração e a violência com a expressão artística e ativismo criativo.
Mesas redondas, sessão de citizen journalism e debates com os diretores:
Reza Haeri (Teerã/Irã – 1974)
Cineasta e jornalista, Haeri colabora em uma publicação política da cidade onde vive, Teerã. Atualmente trabalha em um projeto de cinema independente. Entre algumas das suas produções recentes estão: "Landfill waltzing " (2004); "Imam Internet" (2005); "127 an Iranian band" (2006); "Final Fitting" (2008); "All restrictions End" (2009); "FYI London underground" (2010); "Portrait of the Absent Artist" (em desenvolvimento).
Ibrahim El-Batout (Port Said/Egito - 1963)
Desde 1987 El-Batout trabalha como diretor, produtor e cinegrafista, captando histórias sobre a perda, com foco nos deslocamentos humanos. Dirigiu vários documentários para canais de televisão internacionais como a ZDF (Alemanha), TBS (Japão) e ARTE (França). O cineasta recebeu inúmeros prêmios internacionais como o Prêmio Springer Axel na Alemanha (1994 e 2000) e o prêmio da Associação de Marketing Direto do ECHO (1996). No início de 2004, entrou no mundo da ficção para filmar "Ithaki" (2005). "Ein Shams", ou "Eye of the Sun" (2008), seu segundo longa-metragem, ganhou o Touro de Ouro, o prêmio máximo no Festival de Cinema de Taormina, Itália Em 2010, El-Batout completou seu terceiro longa-metragem, "Hawi", ou "Malabarista". O filme estreou no Festival Internacional de Rotterdam, Holanda, em janeiro/fevereiro de 2011.
Shahriar Siami Shal é pós-graduado pelo Youth Iranian Cinema Association. Em 2000 realizou seu primeiro documentário profissional, "O Segredo de Woodcock", para a televisão do seu país. Desde então assinou várias séries para o canal estatal iraniano (IRIB). Mais tarde, em 2008, ele participou da oficina do BBC World Service Trust e apresentou "Aquele homem tem uma moto” como trabalho final. Juntou-se à TV persa da BBC em 2008, onde tem feito programas de TV e documentários.





























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